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Cosmococa/CC2 Onobject

1973

4 projetores, slides, espuma revestida com tecido, bolas, cubos, cones, cilindros de espuma revestidos com tecido, trilha sonora (Yoko Ono, som de telefone), equipamento de áudio. 

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Obra Cosmococa/CC1 Trashiscapes (1998), dos artistas Hélio Oiticica e Neville D'Almeida. Acervo de arte contemporânea Inhotim.
Hélio Oiticica e Neville D’Almeida, Cosmococa/CC2 Onobject, 1973. ​Foto: William Gomes
Obra Cosmococa/CC1 Trashiscapes (1998), dos artistas Hélio Oiticica e Neville D'Almeida. Acervo de arte contemporânea Inhotim.
Hélio Oiticica e Neville D’Almeida, Cosmococa/CC2 Onobject, 1973. ​Foto: William Gomes

No início dos anos 1970, Hélio Oiticica trabalhou com o cineasta Neville D’Almeida na criação de uma série de cinco instalações pioneiras (Quasi-Cinemas), conhecidas como BLOCO-EXPERIÊNCIAS in COSMOCOCAS – Programa in Progress. O nome Cosmococa, inventado por Neville, é derivado da palavra “cocaína” – psicoativo que altera o estado da mente, usado aqui como maquiagem sobre as capas de livros, discos e revistas, chamadas de “mancoquilagens”. O termo é uma junção do nome Manco Cápac (fundador do Império Inca, cultura que fazia uso da folha de coca, e que hoje é a base da produção de cocaína) com a palavra maquilagem. Essas obras constituem ambientes plurissensoriais onde o espectador é convidado a participar.

O termo é  uma junção do nome Manco Cápac (fundador do Império Inca, cultura que fazia uso da folha de coca, e que hoje é a base da produção de cocaína) – com a palavra maquilagem. Essas obras constituem ambientes plurissensoriais onde o espectador é convidado a participar.

O título Onobject une uma referência à artista Yoko Ono e a palavra object (objeto, em inglês). O chão é revestido por uma espuma de colchão espessa que desestabiliza o corpo do visitante, induzindo o público ao movimento. O espaço é ocupado por formas geométricas nas cores azul, vermelha e amarelo, feitas também em espuma, que podem ser usadas pelo público de maneira livre.

Entre as imagens projetadas estão as capas “mancoquiladas” dos livros Grapefruit: a book of instructions and drawings (1964), de Yoko Ono; What is a Thing (1962), do filósofo Martin Heidegger; e Your Children (1973), de Charles Manson – líder da seita que aterrorizou os EUA em 1969. A trilha é composta por sons de telefone e músicas retiradas do álbum Fly (1971), de Yoko Ono.  Esse espaço é propício para a fruição e o relaxamento, como um convite a se entregar à experiência: pular, dançar, se divertir.

Obra Cosmococa/CC1 Trashiscapes (1998), dos artistas Hélio Oiticica e Neville D'Almeida. Acervo de arte contemporânea Inhotim.
Hélio Oiticica e Neville D’Almeida, Cosmococa/CC2 Onobject, 1973. ​Foto: Iwan Baan

 

 

 

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