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Cosmococa/CC3 Maileryn

1973

5 projetores, slides, areia coberta de vinil transparente, balões, trilha sonora (Yma Sumac) e equipamento de áudio.

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Hélio Oiticica e Neville D’Almeida, Cosmococa/CC3 Maileryn, 1973, Foto: Daniel Mansur
Hélio Oiticica e Neville D’Almeida, Cosmococa/CC3 Maileryn, 1973. Foto: Daniel Mansur

O título Maileryn é uma junção do nome de um dos maiores ícones da cultura Pop do século 20, Marilyn Monroe (1926-1962), e do escritor Norman Mailer (1923-2007), autor da biografia dessa atriz. Nela, Mailer afirma que Monroe teria sido assassinada por agentes do serviço secreto do governo norte-americano por seu suposto caso amoroso com Robert F. Kennedy, irmão de John F. Kennedy, que naquela altura era presidente dos Estados Unidos da América.

Nas imagens projetadas nas paredes e no teto, o rosto da estrela de Hollywood na capa do livro sofre intervenções com mancoquilagens, que, como uma maquiagem, cobrem lábios, olhos e sobrancelhas. O chão da sala é irregular e o público pode interagir com as bolas laranjas e amarelas espalhadas pelo espaço. A trilha sonora reúne canções latinas da cantora peruana Yma Sumac.

Hélio Oiticica e Neville D’Almeida, Cosmococa/CC3 Maileryn, 1973, 5 projetores, slides, areia coberta de vinil transparente, balões, trilha sonora (Yma Sumac) e equipamento de aúdio, dimensões variáveis. Foto: Iwan Baan

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