Viveiro Educador
Localizado no Eixo Laranja, em um espaço de cerca de 70.000 m², o Viveiro Educador promove pesquisa científica, produção e conservação de espécies, educação ambiental e paisagismo. Um lugar a ser vivenciado ativamente por quem quer conhecer mais sobre a biodiversidade, principalmente da Mata Atlântica e do Cerrado.
Coração do Jardim Botânico Inhotim, o Viveiro Educador tem áreas de pesquisa, produção e conservação vegetal — incluindo estufas, casas de sombra e Laboratório de Botânica. Esses espaços são abertos à visitação apenas em ocasiões especiais. Já os quatro jardins temáticos estão disponíveis às pessoas visitantes.

Jardim de Todos os Sentidos [J1]
Esse é um jardim que aguça memórias e propõe diálogos sobre a interação das pessoas com as plantas, vivenciadas por estímulos visuais, olfativos, táteis ou gustativos. Ou seja, trata-se de um espaço com forte vocação etnobotânica. Resgatar o conhecimento popular da biodiversidade é uma das missões desse jardim que contém cerca de 70 espécies de plantas nativas e exóticas distribuídas nas categorias medicinais, aromáticas e Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) — uma novidade para 2025.
Um jardim estrutural que impressiona pela diversidade de estratégias das plantas para lidar com calor e escassez de água. Ele mostra como ambientes aparentemente inóspitos podem emanar vida e beleza. Inspirado nas paisagens desérticas do México e nas regiões áridas e semiáridas do Brasil, tem cerca de 120 espécies, das famílias das Cactáceas, Crassuláceas e Euforbiáceas.


Nesse jardim, o Cerrado e a Mata Atlântica são celebrados. O espaço tem árvores, arbustos, ervas, gramíneas, orquídeas, bromélias e revela um pouco da biodiversidade vegetal brasileira. São cerca de 140 espécies distribuídas em trilhas com grandes árvores e palmeiras.
A meliponicultura é a prática de criação de abelhas-sem-ferrão. Plebeia, iraí, jataí, mandaçaia e moça-branca são nomes populares de algumas das espécies de abelhas indígenas que vivem no Meliponário. Elas têm papel fundamental na conservação da biodiversidade. Esse espaço mostra a importância desses polinizadores para a flora nativa, fauna silvestre e sociedades humanas.
