Vermeer,
São José do Rio Pardo, Brasil, 1970; vive em São Paulo
Vermeer, 1998
fotografia em emulsão de prata
As obras de Mauro Restiffe exibidas nesta sala constituem uma instalação concebida pelo artista para ser experimentada em conjunto, embora suas obras também possam ser vistas individualmente. Neste grupo, uma obra pode ser considerada o ponto de partida para uma espécie de viagem conceitual e fictícia em torno de uma pintura: a foto embutida na parede, Vermeer (1998), que retrata a pintura A Pequena Rua em Delft (ca.1658), do pintor flamenco Jan Vermeer (163275). A obra é uma das poucas conhecidas em que o pintor, célebre por suas cenas de interior, representa uma paisagem exterior. A fotografia se desdobra em outras obras, já que é a mesma que reaparece embalada em outra fotografia, Vermeer Embalado (1999), pendurada numa parede da galeria, e num objeto híbrido apoiado sobre o chão, Sem Título (Depois de Vermeer, 1998) (2000), em que a imagem aparece numa cena de backstage, em meio a outros quadros e molduras. A relação entre figura e fundo serve ainda como mote para a abstração no quarto elemento da instalação, Derivado #2 (Depois de Vermeer, 1998) (2000), onde já não há presença da fotografia, senão como fantasma, numa espécie de descolamento da parede. A instalação propõe uma investigação dos espaços real e fotográfico, colocando em jogo temas e elementos importantes para ambos: paredes e molduras, frente e verso, interior e exterior.
Vermeer, 1998
fotografia em emulsão de prata
As obras de Mauro Restiffe exibidas nesta sala constituem uma instalação concebida pelo artista para ser experimentada em conjunto, embora suas obras também possam ser vistas individualmente. Neste grupo, uma obra pode ser considerada o ponto de partida para uma espécie de viagem conceitual e fictícia em torno de uma pintura: a foto embutida na parede, Vermeer (1998), que retrata a pintura A Pequena Rua em Delft (ca.1658), do pintor flamenco Jan Vermeer (163275). A obra é uma das poucas conhecidas em que o pintor, célebre por suas cenas de interior, representa uma paisagem exterior. A fotografia se desdobra em outras obras, já que é a mesma que reaparece embalada em outra fotografia, Vermeer Embalado (1999), pendurada numa parede da galeria, e num objeto híbrido apoiado sobre o chão, Sem Título (Depois de Vermeer, 1998) (2000), em que a imagem aparece numa cena de backstage, em meio a outros quadros e molduras. A relação entre figura e fundo serve ainda como mote para a abstração no quarto elemento da instalação, Derivado #2 (Depois de Vermeer, 1998) (2000), onde já não há presença da fotografia, senão como fantasma, numa espécie de descolamento da parede. A instalação propõe uma investigação dos espaços real e fotográfico, colocando em jogo temas e elementos importantes para ambos: paredes e molduras, frente e verso, interior e exterior.