Vegetation Room Inhotim,
San Sebastián, Espanha, 1956; vive em Madri, Espanha
Vegetation Room Inhotim, 2010 - 2012
aço inox, bronze, resina de poliéster e fibra de vidro
Desde o começo dos anos 1980, Cristina Iglesias vem construindo um dos discursos escultóricos mais marcantes do nosso tempo. Sua obra estrutura um labirinto de ficções que utiliza a escultura e a arquitetura como instâncias de um itinerário físico e mental proposto ao espectador. Seu interesse por elementos conceituais retirados do universo do barroco, como o movimento, o labirinto e a ilusão de infinito, tem marcado a construção de suas obras, que se nutrem também de referências da literatura fantástica do século 19 e da ficção cientifica. Iglesias transporta-nos, assim, para um espaço imaginado onde os materiais são usados de maneira a iludir o espectador. A presença da água, por exemplo, introduz uma sequência temporal que desorienta nossa percepção, alterando a noção de espaço-tempo.
A evocar um jardim fechado, paraíso secreto ou espaço doméstico, Vegetation Room Inhotim (Quarto de Vegetação Inhotim, 2010-2012) foi concebida especificamente para uma clareira da mata de Inhotim. A obra consiste em uma estrutura espelhada, imersa na natureza, cuja topografia do interior se articula de acordo com um trajeto pré- determinado, promovendo encontros sensoriais. A presença física da água e da luz e os baixos relevos vegetais que se repetem entram em diálogo com a natureza do entorno, podendo ser percebidos como vestígios reais de vegetação, memória ou fantasia. A denominação Habitación(quarto) surgiu na obra da artista em 1993 por ocasião de sua participação na 45ª Bienal de Veneza onde expôs Habitación de alabastro, das quais as Habitaciónes Vegetales, realizadas desde 2000, são um desdobramento.
Vegetation Room Inhotim, 2010 - 2012
aço inox, bronze, resina de poliéster e fibra de vidro
Desde o começo dos anos 1980, Cristina Iglesias vem construindo um dos discursos escultóricos mais marcantes do nosso tempo. Sua obra estrutura um labirinto de ficções que utiliza a escultura e a arquitetura como instâncias de um itinerário físico e mental proposto ao espectador. Seu interesse por elementos conceituais retirados do universo do barroco, como o movimento, o labirinto e a ilusão de infinito, tem marcado a construção de suas obras, que se nutrem também de referências da literatura fantástica do século 19 e da ficção cientifica. Iglesias transporta-nos, assim, para um espaço imaginado onde os materiais são usados de maneira a iludir o espectador. A presença da água, por exemplo, introduz uma sequência temporal que desorienta nossa percepção, alterando a noção de espaço-tempo.
A evocar um jardim fechado, paraíso secreto ou espaço doméstico, Vegetation Room Inhotim (Quarto de Vegetação Inhotim, 2010-2012) foi concebida especificamente para uma clareira da mata de Inhotim. A obra consiste em uma estrutura espelhada, imersa na natureza, cuja topografia do interior se articula de acordo com um trajeto pré- determinado, promovendo encontros sensoriais. A presença física da água e da luz e os baixos relevos vegetais que se repetem entram em diálogo com a natureza do entorno, podendo ser percebidos como vestígios reais de vegetação, memória ou fantasia. A denominação Habitación(quarto) surgiu na obra da artista em 1993 por ocasião de sua participação na 45ª Bienal de Veneza onde expôs Habitación de alabastro, das quais as Habitaciónes Vegetales, realizadas desde 2000, são um desdobramento.