Tubarões de seda,
Las Palmas de Gran Canaria, Ilhas Canárias, Espanha, 1946; vive no Rio de Janeiro
Tubarões de seda, 2006
impressão digital sobre voil
Tubarões de seda (2006), por sua vez, é uma instalação em que fotografias foram impressas diretamente sobre um tecido, que convida o espectador a percorrê-la não apenas com os olhos mas também com o corpo. O aspecto ameaçador das imagens (na verdade questionável, já que os tubarões foram todos fotografados em aquários de visitação pública) é contrariado pela leveza do material, contrapondo uma experiência de prazer e de medo. A sobreposição das imagens, até seu desaparecimento, propõe um jogo cromático, de luz e de texturas, criando uma ambivalência entre figura e fundo.
Este pavimento do Pavilhão Miguel Rio Branco foi concebido como uma experiência de imersão do espectador num espaço escuro e sem nenhuma comunicação com o exterior. Aqui, está exposta uma seqüência de trabalhos do artista produzida em momentos diferentes
de sua carreira, utilizando-se de diversos suportes. As obras, ritmadas no espaço arquitetônico, conduzem o trajeto do espectador tal como a montagem de um filme, uma experiência cinemática que se aproxima do sonho, mas também do acúmulo de sensações, temporalidades
e materialidades.
Tubarões de seda, 2006
impressão digital sobre voil
Tubarões de seda (2006), por sua vez, é uma instalação em que fotografias foram impressas diretamente sobre um tecido, que convida o espectador a percorrê-la não apenas com os olhos mas também com o corpo. O aspecto ameaçador das imagens (na verdade questionável, já que os tubarões foram todos fotografados em aquários de visitação pública) é contrariado pela leveza do material, contrapondo uma experiência de prazer e de medo. A sobreposição das imagens, até seu desaparecimento, propõe um jogo cromático, de luz e de texturas, criando uma ambivalência entre figura e fundo.
Este pavimento do Pavilhão Miguel Rio Branco foi concebido como uma experiência de imersão do espectador num espaço escuro e sem nenhuma comunicação com o exterior. Aqui, está exposta uma seqüência de trabalhos do artista produzida em momentos diferentes
de sua carreira, utilizando-se de diversos suportes. As obras, ritmadas no espaço arquitetônico, conduzem o trajeto do espectador tal como a montagem de um filme, uma experiência cinemática que se aproxima do sonho, mas também do acúmulo de sensações, temporalidades
e materialidades.