The Mahogany Pavilion (Mobile Architecture No.1),
Epsom, Inglaterra, 1967; vive em Glasgow, Escócia, e BerlimThe Mahogany Pavillion (Mobile Architecture No.1), 2004
veleiro Loch Long invertido (no. 73) construído em 1963 pela Boags Boat Yard em Largs, Escócia, usando mogno sul-americano
Evocando questões históricas, coloniais e ecológicas, The Mahogany Pavilion (Mobile Architecture No. 1) (2004) representa uma dupla inversão: da posição do barco, posto de cabeça para baixo, suspenso pelo próprio mastro, e aquela do percurso América do Sul Europa, trajeto original de importação da madeira mogno utilizada na fabricação deste veleiro na Escócia. Nesta obra, Simon Starling se apropria de um objeto pré-existente e o desconstrói metaforicamente, desprovendo-o de sua função original e devolvendo sua matéria-prima ao ambiente natural. Instalada em meio ao jardim tropical, a escultura sugere tanto as feições de uma árvore quanto uma espécie de abrigo. De fato, o artista se disse inspirado pelo relato de que os vikings usavam seus barcos como morada durante o inverno, virando seus cascos e suspendendo-os sob uma armação. O barco é um importante e freqüente elemento na obra de Simon Starling e reflete o interesse do artista por deslocamentos, processos e transformações. Exibido pela primeira vez na 26ª Bienal de São Paulo, The Mahogany Pavilion (2004) fez sua ultima viagem (por terra), em 2007, quando foi permanentemente instalado em Inhotim ao lado de uma recém plantada árvore de mogno brasileiro.
veleiro Loch Long invertido (no. 73) construído em 1963 pela Boags Boat Yard em Largs, Escócia, usando mogno sul-americano
Evocando questões históricas, coloniais e ecológicas, The Mahogany Pavilion (Mobile Architecture No. 1) (2004) representa uma dupla inversão: da posição do barco, posto de cabeça para baixo, suspenso pelo próprio mastro, e aquela do percurso América do Sul Europa, trajeto original de importação da madeira mogno utilizada na fabricação deste veleiro na Escócia. Nesta obra, Simon Starling se apropria de um objeto pré-existente e o desconstrói metaforicamente, desprovendo-o de sua função original e devolvendo sua matéria-prima ao ambiente natural. Instalada em meio ao jardim tropical, a escultura sugere tanto as feições de uma árvore quanto uma espécie de abrigo. De fato, o artista se disse inspirado pelo relato de que os vikings usavam seus barcos como morada durante o inverno, virando seus cascos e suspendendo-os sob uma armação. O barco é um importante e freqüente elemento na obra de Simon Starling e reflete o interesse do artista por deslocamentos, processos e transformações. Exibido pela primeira vez na 26ª Bienal de São Paulo, The Mahogany Pavilion (2004) fez sua ultima viagem (por terra), em 2007, quando foi permanentemente instalado em Inhotim ao lado de uma recém plantada árvore de mogno brasileiro.