Tardiology,
Hyogo, Japão, 1945; vive em Tóquio, Japão
Tardiology, 1968-1969
fotografia em emulsão de prata
Hitoshi Nomura é um nome central da arte japonesa conceitual do fim dos anos 1960 em diante. Sua obra investiga a ação do tempo ao registrar, fotograficamente, a transformação física e química de objetos e materiais, bem como fenômenos naturais e atos físicos repetitivos. Em filmes e séries fotográficas, Nomura já capturou a evaporação de iodo e gelo seco, o movimento da lua no céu e a rotação da terra, e o gesto de um braço humano segurando uma câmera de vídeo. Sua obra se relaciona, assim, com a de outros artistas japoneses mais conhecidos, como On Kawara, para quem o tempo é, mais que uma inspiração, uma poderosa matéria-prima. Tardiology (1968-1969) é o primeiro trabalho conhecido de Nomura. Sua estética econômica, com imagens em preto e branco registrando a destruição gradual e, ao fim, parcial, de uma estrutura de papelão, continuou sendo marca de seus trabalhos seguintes ao longo dos anos 1970, e aponta para o aspecto pioneiro e meticuloso de sua relação entre processo e registro. Ao investigar a decadência de um monumento, induzida pela ação do tempo e da intempérie, Nomura cria uma perspectiva artística única que orquestra escultura, performance e fotografia.
Tardiology, 1968-1969
fotografia em emulsão de prata
Hitoshi Nomura é um nome central da arte japonesa conceitual do fim dos anos 1960 em diante. Sua obra investiga a ação do tempo ao registrar, fotograficamente, a transformação física e química de objetos e materiais, bem como fenômenos naturais e atos físicos repetitivos. Em filmes e séries fotográficas, Nomura já capturou a evaporação de iodo e gelo seco, o movimento da lua no céu e a rotação da terra, e o gesto de um braço humano segurando uma câmera de vídeo. Sua obra se relaciona, assim, com a de outros artistas japoneses mais conhecidos, como On Kawara, para quem o tempo é, mais que uma inspiração, uma poderosa matéria-prima. Tardiology (1968-1969) é o primeiro trabalho conhecido de Nomura. Sua estética econômica, com imagens em preto e branco registrando a destruição gradual e, ao fim, parcial, de uma estrutura de papelão, continuou sendo marca de seus trabalhos seguintes ao longo dos anos 1970, e aponta para o aspecto pioneiro e meticuloso de sua relação entre processo e registro. Ao investigar a decadência de um monumento, induzida pela ação do tempo e da intempérie, Nomura cria uma perspectiva artística única que orquestra escultura, performance e fotografia.