Restore Now,
Berna, Suíça, 1957; vive em Paris
Em Restore Now (2006), uma diversidade de objetos e materiais se transforma em ferramentas para uma interpretação (re)construtiva do mundo. Rejeitando as normas acadêmicas de transmissão e formatação do pensamento e interrogando sobre as possibilidades de acesso democrático ao conhecimento, Thomas Hirschhorn transforma suas idéias sóciopolíticas em situações materiais no mundo. A escolha dos objetos que compõem suas obras parte de uma associação simbólica entre eles e, embora compartilhem do estatuto de objects trouvés, o seu valor e significado se tornam circunstanciais e contextuais. Por meio destes elementos e de seu acúmulo, o artista denuncia a natureza consumista da sociedade contemporânea, a manipulação dos meios de comunicação e nos lembra, por exemplo, que os livros podem ser as novas ferramentas de intervenção no mundo. As obras de Hirschhorn são dispositivos cenográficos ativos que se apropriam do espaço numa propagação anárquica de informação visual e gráfica. Seu vocabulário é o da colagem, com utilização ostensiva da fita adesiva. Suas referências vão da Merzbau de Kurt Schwitters (1887-1948) ao engajamento de Joseph Beuys (1921-1986) passando pelo uso da cultura pop de Andy Warhol (1928-1987). Designer gráfico de formação, Hirschhorn migrou nos anos 1980 para o campo das artes, em busca de uma maior liberdade de criação. A liberdade que lhe permitiria restaurar o mundo, agora.
Restore Now, 2006
madeira, papelão, plástico, acrílico, piso de linóleo, fita adesiva, tinta, tinta spray, fio elétrico, lâmpadas fluorescentes, fotocópias, manequins, mesas com pregos e parafusos, globos, ferramentas, megafones, sofás, faixa de tecido, cavaletes, materiais impressos e livros
madeira, papelão, plástico, acrílico, piso de linóleo, fita adesiva, tinta, tinta spray, fio elétrico, lâmpadas fluorescentes, fotocópias, manequins, mesas com pregos e parafusos, globos, ferramentas, megafones, sofás, faixa de tecido, cavaletes, materiais impressos e livros
Em Restore Now (2006), uma diversidade de objetos e materiais se transforma em ferramentas para uma interpretação (re)construtiva do mundo. Rejeitando as normas acadêmicas de transmissão e formatação do pensamento e interrogando sobre as possibilidades de acesso democrático ao conhecimento, Thomas Hirschhorn transforma suas idéias sóciopolíticas em situações materiais no mundo. A escolha dos objetos que compõem suas obras parte de uma associação simbólica entre eles e, embora compartilhem do estatuto de objects trouvés, o seu valor e significado se tornam circunstanciais e contextuais. Por meio destes elementos e de seu acúmulo, o artista denuncia a natureza consumista da sociedade contemporânea, a manipulação dos meios de comunicação e nos lembra, por exemplo, que os livros podem ser as novas ferramentas de intervenção no mundo. As obras de Hirschhorn são dispositivos cenográficos ativos que se apropriam do espaço numa propagação anárquica de informação visual e gráfica. Seu vocabulário é o da colagem, com utilização ostensiva da fita adesiva. Suas referências vão da Merzbau de Kurt Schwitters (1887-1948) ao engajamento de Joseph Beuys (1921-1986) passando pelo uso da cultura pop de Andy Warhol (1928-1987). Designer gráfico de formação, Hirschhorn migrou nos anos 1980 para o campo das artes, em busca de uma maior liberdade de criação. A liberdade que lhe permitiria restaurar o mundo, agora.