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Santo Antônio de Jesus, Bahia, 1970; vive em Santo Antônio de Jesus
Cabra, 2007
madeira e metal
Olê ô picolê, 2007
papel de sorvete, entretela e metal
A obra de Marepe reinventa temas universais e práticas contemporâneas a partir de suas próprias vivências, relacionadas com o cotidiano e com tradições populares do Recôncavo Baiano, região brasileira de longa ocupação colonial, onde nasceu e vive. Ao apropriar-se de objetos e elementos do cotidiano, convertendo-os em obras de arte, num gesto que remete a Marcel Duchamp, Marepe situa conceitualmente seu trabalho entre o utilitário e o poético. O artista refere-se às suas esculturas como nécessaire, destacando as origens sociais de seus materiais e sua importância para a economia familiar e de subsistência do Brasil rural. A utilidade associada a esses materiais e a simbologia do mundo tradicional a que pertencem reforçam, justamente, o poder que o local exerce sobre os múltiplos sinais e as manifestações da cultura global.
Cabra, 2007
madeira e metal
Olê ô picolê, 2007
papel de sorvete, entretela e metal
A obra de Marepe reinventa temas universais e práticas contemporâneas a partir de suas próprias vivências, relacionadas com o cotidiano e com tradições populares do Recôncavo Baiano, região brasileira de longa ocupação colonial, onde nasceu e vive. Ao apropriar-se de objetos e elementos do cotidiano, convertendo-os em obras de arte, num gesto que remete a Marcel Duchamp, Marepe situa conceitualmente seu trabalho entre o utilitário e o poético. O artista refere-se às suas esculturas como nécessaire, destacando as origens sociais de seus materiais e sua importância para a economia familiar e de subsistência do Brasil rural. A utilidade associada a esses materiais e a simbologia do mundo tradicional a que pertencem reforçam, justamente, o poder que o local exerce sobre os múltiplos sinais e as manifestações da cultura global.