Inmensa,
Rio de Janeiro, 1948; reside e trabalha no Rio de Janeiro
Inmensa, 1982 - 2002
aço
Inmensa (1982-2002) é uma versão desenvolvida especialmente para Inhotim da obra
homônima criada em 1982. Na presente escultura, Cildo Meireles não apenas substitui a
madeira, da qual é feita a versão original, por aço, como também amplia consideravelmente
suas dimensões, criando uma nova relação de escala tanto com a paisagem em seu entorno
como com o corpo humano e alterando assim a experiência estética do observador. A
obra apresenta características que a aproximam da estética minimalista, como a redução
formal a elementos geométricos, o serialismo e a progressão. Porém, o uso que o artista
faz dessa linguagem subverte os preceitos do minimalismo, uma vez que a obra não
se resume à sua forma e seu material, mas evoca uma ampla gama de significados e
referências externas, algo implícito já no próprio título, que se refere não apenas ao
tamanho mas ao que a obra representa: do latim, in mensa quer dizer na/sobre a mesa.
Ao se apropriar de objetos de origem doméstica um jogo de mesa e cadeiras e alterar
sua configuração usual, suas proporções e seu contexto, o artista cria uma escultura
que permite várias interpretações. Formada por uma estrutura arquitetônica na qual,
opondo-se à lógica, os elementos menores sustentam os maiores, a obra questiona noções
de hierarquia e equilíbrio que podem ser lidas na ordem da sociedade, da política e da
economia.
Inmensa, 1982 - 2002
aço
Inmensa (1982-2002) é uma versão desenvolvida especialmente para Inhotim da obra
homônima criada em 1982. Na presente escultura, Cildo Meireles não apenas substitui a
madeira, da qual é feita a versão original, por aço, como também amplia consideravelmente
suas dimensões, criando uma nova relação de escala tanto com a paisagem em seu entorno
como com o corpo humano e alterando assim a experiência estética do observador. A
obra apresenta características que a aproximam da estética minimalista, como a redução
formal a elementos geométricos, o serialismo e a progressão. Porém, o uso que o artista
faz dessa linguagem subverte os preceitos do minimalismo, uma vez que a obra não
se resume à sua forma e seu material, mas evoca uma ampla gama de significados e
referências externas, algo implícito já no próprio título, que se refere não apenas ao
tamanho mas ao que a obra representa: do latim, in mensa quer dizer na/sobre a mesa.
Ao se apropriar de objetos de origem doméstica um jogo de mesa e cadeiras e alterar
sua configuração usual, suas proporções e seu contexto, o artista cria uma escultura
que permite várias interpretações. Formada por uma estrutura arquitetônica na qual,
opondo-se à lógica, os elementos menores sustentam os maiores, a obra questiona noções
de hierarquia e equilíbrio que podem ser lidas na ordem da sociedade, da política e da
economia.