Elevazione,
Garessio, Itália, 1947; vive em Turim
Elevazione, 2000 - 2001
bronze
Giuseppe Penone é um dos principais expoentes do grupo de artistas italianos que se destacou a partir do final dos anos 1960, reunidos sob o rótulo de arte povera. Ao lado de artistas de outros países da Europa e dos Estados Unidos, tinham em comum a experimentação com materiais não convencionais e o contraponto ao racionalismo da arte conceitual em voga então no mundo anglosaxônico. Desde o início de sua trajetória, Penone se mostrou interessado em realizar obras diretamente na natureza, associando intervenções escultóricas ao processo de crescimento de árvores. Segundo Penone, ao invés de fazer obras a partir das obras de outros artistas, como eu via na academia, resolvi fazê-las a partir de coisas objetivas que eu conhecia: a paisagem, as pedras do rio, as árvores da floresta. Elevazione [Elevação, 2001] pertence a uma etapa posterior de sua prática, na qual o artista tornara ainda mais complexo o diálogo com a natureza por meio do domínio de elaboradas técnicas de escultura, mas conservando a mesma dualidade entre o fenômeno artístico e o natural. A obra parte da modelagem e conseguinte fundição em bronze de uma castanheira centenária, à qual outras partes de árvores foram soldadas. A grande árvore de metal está presa ao chão por pés de aço e, plantadas ao seu lado, estão cinco outras árvores que, ao longo dos anos, irão crescer e se aproximar da escultura, como se a sustentassem e criassem um espaço arquitetônico para abrigá-la. Para a montagem em Inhotim, Penone optou por aumentar consideravelmente a distância da escultura do chão e por plantar cinco exemplares da espécie local de árvore Guaritá.
Elevazione, 2000 - 2001
bronze
Giuseppe Penone é um dos principais expoentes do grupo de artistas italianos que se destacou a partir do final dos anos 1960, reunidos sob o rótulo de arte povera. Ao lado de artistas de outros países da Europa e dos Estados Unidos, tinham em comum a experimentação com materiais não convencionais e o contraponto ao racionalismo da arte conceitual em voga então no mundo anglosaxônico. Desde o início de sua trajetória, Penone se mostrou interessado em realizar obras diretamente na natureza, associando intervenções escultóricas ao processo de crescimento de árvores. Segundo Penone, ao invés de fazer obras a partir das obras de outros artistas, como eu via na academia, resolvi fazê-las a partir de coisas objetivas que eu conhecia: a paisagem, as pedras do rio, as árvores da floresta. Elevazione [Elevação, 2001] pertence a uma etapa posterior de sua prática, na qual o artista tornara ainda mais complexo o diálogo com a natureza por meio do domínio de elaboradas técnicas de escultura, mas conservando a mesma dualidade entre o fenômeno artístico e o natural. A obra parte da modelagem e conseguinte fundição em bronze de uma castanheira centenária, à qual outras partes de árvores foram soldadas. A grande árvore de metal está presa ao chão por pés de aço e, plantadas ao seu lado, estão cinco outras árvores que, ao longo dos anos, irão crescer e se aproximar da escultura, como se a sustentassem e criassem um espaço arquitetônico para abrigá-la. Para a montagem em Inhotim, Penone optou por aumentar consideravelmente a distância da escultura do chão e por plantar cinco exemplares da espécie local de árvore Guaritá.