El Palacio de Papel,
Bogotá, Colômbia, 1987; vive em Bogotá
El Palacio de Papel, 2010
desenho em aquarela, lápis, tinta, papel, cartão, madeira, objetos encontrados, estrutura de madeira e metal pintada com esmalte, papel sobe prancheta
Embora o desenho ocupe papel protagonista no trabalho de Mateo López, ele dificilmente se reduz a um meio em si. Sua prática é ampliada de tal maneira que o artista desconstrói, reinventa e, muitas vezes, comenta o desenho, aproximando-o de outras disciplinas, sejam gêneros literários como a reportagem e os relatórios de viagem, sejam outras formas plásticas, como a escultura e a instalação. Em muitos de seus trabalhos, os materiais primários para a elaboração do desenho são apresentados. Assim, o espaço de trabalho do artista (o ateliê ou o que muitas vezes se chama em jargão de a cozinha) normalmente oculto para o público, é mostrado como seus materiais, instrumentos e utensílios. O que inicia o processo de trabalho lápis, borracha, apontador, régua é transformado em artifício e exposto como obra.
El palácio de papel (2010) é a obra em que este procedimento aparece de forma mais evidente, até agora, no trabalho de López. A instalação é o resultado de uma residência e São Paulo, para a Bienal, e buscou sua inspiração na papelaria Hilsco, fundada nos anos 1950 naquela cidade. O artista fez muita pesquisa naquela loja, hoje desativada, e ali encontrou vários elementos que compõem a instalação, diretamente empregados ou reproduzidos em papel. Uma série de obras sobe pranchetas estão expostas na parede, feitas com as sobras de pape utilizado para construir os objetos expostos no gabinete de madeira. O título da obra surge a partir do hábito comum em vários países latino-americanos de chamar de palácio pequenas lojas como papelarias e armarinho.
El Palacio de Papel, 2010
desenho em aquarela, lápis, tinta, papel, cartão, madeira, objetos encontrados, estrutura de madeira e metal pintada com esmalte, papel sobe prancheta
Embora o desenho ocupe papel protagonista no trabalho de Mateo López, ele dificilmente se reduz a um meio em si. Sua prática é ampliada de tal maneira que o artista desconstrói, reinventa e, muitas vezes, comenta o desenho, aproximando-o de outras disciplinas, sejam gêneros literários como a reportagem e os relatórios de viagem, sejam outras formas plásticas, como a escultura e a instalação. Em muitos de seus trabalhos, os materiais primários para a elaboração do desenho são apresentados. Assim, o espaço de trabalho do artista (o ateliê ou o que muitas vezes se chama em jargão de a cozinha) normalmente oculto para o público, é mostrado como seus materiais, instrumentos e utensílios. O que inicia o processo de trabalho lápis, borracha, apontador, régua é transformado em artifício e exposto como obra.
El palácio de papel (2010) é a obra em que este procedimento aparece de forma mais evidente, até agora, no trabalho de López. A instalação é o resultado de uma residência e São Paulo, para a Bienal, e buscou sua inspiração na papelaria Hilsco, fundada nos anos 1950 naquela cidade. O artista fez muita pesquisa naquela loja, hoje desativada, e ali encontrou vários elementos que compõem a instalação, diretamente empregados ou reproduzidos em papel. Uma série de obras sobe pranchetas estão expostas na parede, feitas com as sobras de pape utilizado para construir os objetos expostos no gabinete de madeira. O título da obra surge a partir do hábito comum em vários países latino-americanos de chamar de palácio pequenas lojas como papelarias e armarinho.