Como aprender o que acontece na normalidade das coisas,
Madri, Espanha, 1975; vive entre Madri e Belo Horizonte
Como aprender o que acontece na normalidade das coisas, 2002-2005
fotografias c-prints
A série de fotografias da artista Sara Ramo apresenta uma sequência de banheiros domésticos, com seus utensílios e apetrechos. As imagens são resultado de um exercício de tipologização deste ambiente, banal e íntimo, ao mesmo tempo em que revelam possibilidades misteriosas sobre tudo o que se passa desapercebidamente. Aqui, os objetos são como palavras que descrevem sujeitos ausentes e conformam um vocabulário de costumes, hábitos, modos de ser e de agir. Ramo propõe ao espectador aprender sobre a normalidade, desafiando com sutileza e precisão o entendimento do que seria o normal, assim como as ideias de sapiência e controle que impregnam o dia-a-dia comum. Há em sua obra a revelação de um universo de objetos animados, acontecimentos surpreendentes, transformações que se dão como que por mágica, em instalações, esculturas, fotografias, colagens e vídeos. O joguete e a brincadeira são estratégias usadas com recorrência pela artista. Em uma outra série de fotografias, A Casa dos Bichos ou o Jogo dos Sete Erros (2003), Ramo compõe dípticos em que cenas semelhantes são apresentadas. Nelas atuam pessoas travestidas por fantasias, máscaras e objetos, como animais ou objetos domésticos. Como o próprio título propõe, há sete diferenças entre uma imagem e outra. Nesta série que ora se apresenta, como parte da exposição Natureza-Morta, também está o contraste entre o antes e o depois, mesmo que não saibamos exatamente que ação, gesto ou acometimento se deu em seu intermédio.
Como aprender o que acontece na normalidade das coisas, 2002-2005
fotografias c-prints
A série de fotografias da artista Sara Ramo apresenta uma sequência de banheiros domésticos, com seus utensílios e apetrechos. As imagens são resultado de um exercício de tipologização deste ambiente, banal e íntimo, ao mesmo tempo em que revelam possibilidades misteriosas sobre tudo o que se passa desapercebidamente. Aqui, os objetos são como palavras que descrevem sujeitos ausentes e conformam um vocabulário de costumes, hábitos, modos de ser e de agir. Ramo propõe ao espectador aprender sobre a normalidade, desafiando com sutileza e precisão o entendimento do que seria o normal, assim como as ideias de sapiência e controle que impregnam o dia-a-dia comum. Há em sua obra a revelação de um universo de objetos animados, acontecimentos surpreendentes, transformações que se dão como que por mágica, em instalações, esculturas, fotografias, colagens e vídeos. O joguete e a brincadeira são estratégias usadas com recorrência pela artista. Em uma outra série de fotografias, A Casa dos Bichos ou o Jogo dos Sete Erros (2003), Ramo compõe dípticos em que cenas semelhantes são apresentadas. Nelas atuam pessoas travestidas por fantasias, máscaras e objetos, como animais ou objetos domésticos. Como o próprio título propõe, há sete diferenças entre uma imagem e outra. Nesta série que ora se apresenta, como parte da exposição Natureza-Morta, também está o contraste entre o antes e o depois, mesmo que não saibamos exatamente que ação, gesto ou acometimento se deu em seu intermédio.