Beehive bunker,
Boston, EUA, 1946 Topanga, EUA, 2015
Beehive bunker, 2006
Beehive bunker (2006) é uma escultura que simula uma estrutura bélica de defesa, construída de maneira gradativa e sem o auxílio de máquinas. O local escolhido para a instalação da obra, um dos pontos mais altos de Inhotim, faz com que sua posição se assemelhe à de um posto de vigilância. Para a escultura, 332 sacos de concreto instantâneo foram dispostos em camadas alternadas e estruturadas mediante um sistema de irrigação que as torna compactas. As fileiras de concreto moldam-se conjuntamente, num processo de auto-construção que tem ritmo e tempo determinados pelo próprio material. O trabalho braçal que Beehive bunker pressupõe remete à ideia de performance, um meio que o artista explorou na década de 1970 desenvolvendo uma série de ações nas quais utilizou o próprio corpo como objeto e suporte para o seu trabalho.
Como desdobramento e aprofundamento de suas importantes contribuições para a body art, Chris Burden desenvolveu um extraordinário conjunto de esculturas e instalações ambientais revelando o seu fascínio pelos sistemas de poder, pelas organizações sociais, estruturas arquitetônicas e pelos sistemas tecnológicos, ao qual pertence Beehive bunker ("colmeia fortificada", em tradução livre). A utilização deste tipo de fortim solitário, estrutura militar que se vulgarizou com a Segunda Guerra Mundial (1939 -1945), reflete a preocupação do artista com questões politicas e com temas relacionados à organização e à estratificação social. O bunker é aqui transformado em arquitetura poética. Seu processo de construção, performativo e coreográfico, por sua vez, dialoga com outra obra do artista, Beam drop Inhotim (2008), presente na coleção do instituto.
Beehive bunker, 2006
Beehive bunker (2006) é uma escultura que simula uma estrutura bélica de defesa, construída de maneira gradativa e sem o auxílio de máquinas. O local escolhido para a instalação da obra, um dos pontos mais altos de Inhotim, faz com que sua posição se assemelhe à de um posto de vigilância. Para a escultura, 332 sacos de concreto instantâneo foram dispostos em camadas alternadas e estruturadas mediante um sistema de irrigação que as torna compactas. As fileiras de concreto moldam-se conjuntamente, num processo de auto-construção que tem ritmo e tempo determinados pelo próprio material. O trabalho braçal que Beehive bunker pressupõe remete à ideia de performance, um meio que o artista explorou na década de 1970 desenvolvendo uma série de ações nas quais utilizou o próprio corpo como objeto e suporte para o seu trabalho.
Como desdobramento e aprofundamento de suas importantes contribuições para a body art, Chris Burden desenvolveu um extraordinário conjunto de esculturas e instalações ambientais revelando o seu fascínio pelos sistemas de poder, pelas organizações sociais, estruturas arquitetônicas e pelos sistemas tecnológicos, ao qual pertence Beehive bunker ("colmeia fortificada", em tradução livre). A utilização deste tipo de fortim solitário, estrutura militar que se vulgarizou com a Segunda Guerra Mundial (1939 -1945), reflete a preocupação do artista com questões politicas e com temas relacionados à organização e à estratificação social. O bunker é aqui transformado em arquitetura poética. Seu processo de construção, performativo e coreográfico, por sua vez, dialoga com outra obra do artista, Beam drop Inhotim (2008), presente na coleção do instituto.