Beam drop Inhotim,
Boston, EUA, 1946 Topanga, EUA, 2015
Beam drop Inhotim, 2008
Beam drop Inhotim [título que poderia ser traduzido livremente por "queda de viga"] é a recriação de uma obra realizada originalmente em 1984 no Art Park, um parque de esculturas no Estado de Nova York, e destruída três anos depois. A obra foi refeita pela primeira vez em Inhotim em 2008, depois de ter subsistido apenas como documentação por mais de 20 anos. Numa ação que poderia ser descrita como performática, durante 12 horas um guindaste de 45 metros de altura lançou em uma poça de cimento fresco as 71 vigas que compõem a obra. O resultado desta operação de alto impacto é uma escultura de grandes dimensões que ocupa o alto de uma montanha em Inhotim, que se relaciona de maneira marcante com seu entorno, criando uma visão épica em meio à paisagem. O padrão aleatório da escultura é formado pela queda das vigas, combinando o controle do artista, que mirava o guindaste na poça de concreto fresco, à violência e o acaso provocados pelo peso do material.
Para a produção de Beam drop Inhotim, foram selecionadas vigas usadas em ferros-velhos próximos a Belo Horizonte, posteriormente manobradas pelo artista, criando uma composição que remete à gestualidade do expressionismo abstrato, especialmente das pinturas de Jackson Pollock (1912-1956), que o artista aponta como referência importante da obra. A obra filia-se, também, a uma tradição de esculturas monumentais importante na arte contemporânea, mas propõe, no entanto, sua desconstrução. Para Burden, cada viga lançada é como se fosse seu corpo caindo e batendo contra a terra, algo que remete à sua posição histórica como pioneiro da body art [arte do corpo]. Frequentemente em sua obra, Burden cria situações extremas e muitas vezes perigosas, desafiando os limites físicos dos materiais, que, metaforicamente, questionam as categorias estáveis de poder e status.
Beam drop Inhotim, 2008
Beam drop Inhotim [título que poderia ser traduzido livremente por "queda de viga"] é a recriação de uma obra realizada originalmente em 1984 no Art Park, um parque de esculturas no Estado de Nova York, e destruída três anos depois. A obra foi refeita pela primeira vez em Inhotim em 2008, depois de ter subsistido apenas como documentação por mais de 20 anos. Numa ação que poderia ser descrita como performática, durante 12 horas um guindaste de 45 metros de altura lançou em uma poça de cimento fresco as 71 vigas que compõem a obra. O resultado desta operação de alto impacto é uma escultura de grandes dimensões que ocupa o alto de uma montanha em Inhotim, que se relaciona de maneira marcante com seu entorno, criando uma visão épica em meio à paisagem. O padrão aleatório da escultura é formado pela queda das vigas, combinando o controle do artista, que mirava o guindaste na poça de concreto fresco, à violência e o acaso provocados pelo peso do material.
Para a produção de Beam drop Inhotim, foram selecionadas vigas usadas em ferros-velhos próximos a Belo Horizonte, posteriormente manobradas pelo artista, criando uma composição que remete à gestualidade do expressionismo abstrato, especialmente das pinturas de Jackson Pollock (1912-1956), que o artista aponta como referência importante da obra. A obra filia-se, também, a uma tradição de esculturas monumentais importante na arte contemporânea, mas propõe, no entanto, sua desconstrução. Para Burden, cada viga lançada é como se fosse seu corpo caindo e batendo contra a terra, algo que remete à sua posição histórica como pioneiro da body art [arte do corpo]. Frequentemente em sua obra, Burden cria situações extremas e muitas vezes perigosas, desafiando os limites físicos dos materiais, que, metaforicamente, questionam as categorias estáveis de poder e status.