The last silent movie, 2008
Tallahassee, Flórida, Estados Unidos, 1940; vive em Berlim e Londres
The last silent movie, 2007-08
projeção digital, 22
Predominantemente uma obra sonora, The last silent movie (2007-08) é uma colcha de retalhos composta por fragmentos de arquivos de áudio de línguas extintas, quase extintas ou ameaçadas de extinção. Embora o filme faça referência a um último filme mudo, não se vê nenhuma imagem, apenas uma tela negra e o som das diferentes línguas, precedidas pela identificação do nome e do status de extinção. Listas, inventários e classificações são formatos recorrentes na obra de Susan Hiller, uma artista que dialoga com outros campos do conhecimento como a história, a psicanálise e a antropologia, sempre interessada em aspectos pouco óbvios da cultura. O filme reúne línguas dos índios Xokleng, do norte de Santa Catarina, Nganasan, da costa ártica da Sibéria, dos Wainaa, de Timor Leste, e dos Klallam, do noroeste dos Estados Unidos, entre outros povos indígenas, além de dialetos da minoria eslava Sorábica, na Alemanha, de povos da costa do báltico, na Noruega, e de uma linguagem assoviada das ilhas Canárias, na Espanha. As vozes falam sobre a vida cotidiana, apresentam seus vocabulários e narram mitos, mas também discorrem de maneira contundente sobre a ameaça de extinção e sobre a resistência cultural por meio da língua. Para a exibição em Inhotim, o filme será projetado em versões com legenda em inglês e português, alternadamente.
The last silent movie, 2007-08
projeção digital, 22
Predominantemente uma obra sonora, The last silent movie (2007-08) é uma colcha de retalhos composta por fragmentos de arquivos de áudio de línguas extintas, quase extintas ou ameaçadas de extinção. Embora o filme faça referência a um último filme mudo, não se vê nenhuma imagem, apenas uma tela negra e o som das diferentes línguas, precedidas pela identificação do nome e do status de extinção. Listas, inventários e classificações são formatos recorrentes na obra de Susan Hiller, uma artista que dialoga com outros campos do conhecimento como a história, a psicanálise e a antropologia, sempre interessada em aspectos pouco óbvios da cultura. O filme reúne línguas dos índios Xokleng, do norte de Santa Catarina, Nganasan, da costa ártica da Sibéria, dos Wainaa, de Timor Leste, e dos Klallam, do noroeste dos Estados Unidos, entre outros povos indígenas, além de dialetos da minoria eslava Sorábica, na Alemanha, de povos da costa do báltico, na Noruega, e de uma linguagem assoviada das ilhas Canárias, na Espanha. As vozes falam sobre a vida cotidiana, apresentam seus vocabulários e narram mitos, mas também discorrem de maneira contundente sobre a ameaça de extinção e sobre a resistência cultural por meio da língua. Para a exibição em Inhotim, o filme será projetado em versões com legenda em inglês e português, alternadamente.